Museu do Queen em Montreux na Suíça

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Aléxia Muniz
Olá! Meu nome é Aléxia, criei esse blog para poder falar de viagens. Meu objetivo é te ajudar a viajar, através das minhas histórias e experiências. Bem-vindo ao meu mundo!

Para os fãs de Queen e especialmente de Freddie Mercury, a visita aos estúdios onde eles gravaram vários sucessos é um passeio imperdível. Confesso que eu não sou a maior fã, embora conhece as músicas principais, mas independente, vale a pena conhecer o Museu do Queen em Montreux.

Localização

O museu fica dentro do Mountain Studios, que fica dentro do famoso Casino de Montreux. Montreux é uma cidade localizada no lado francês da Suíça, às margens do Lago Léman e é famosa pelo Montreux Jazz Festival.

Casino Barrière

O cassino por si só, já é um passeio que vale a pena conhecer. Construído em 1881, foram feitos modificações em 1903, na época, era palco de grandes espetáculos de orquestra e no final dos anos 60, começou a ser ocupado por jazz, blues, soul e claro, muito rock and roll.

Em 1967, o cassino começou a receber o Montreux Jazz Festival. O Festival durava três dias e recebia cantores incríveis como Nina Simone, Ella Fitzgerald e muito mais… Originalmente, recebia apenas cantores de jazz, mas em 1970, começou a trazer cantores de blues, soul e rock. Inclusive, alguns cantores muito famosos performaram no Cassino como Led Zeppellin e Pink Floyd.

Porém, em 1971, algo terrível acontece. Um incêndio no cassino. Em 4 de dezembro de 1971, durante um show, uma pessoa disparou uma arma de sinal e iniciou um incêndio. Inclusive, como no mundo do rock, tudo vira história, a música ‘’Smoke on the Water’’ do grupo Deep Purple fala sobre o incidente.

Logo em sequência, o cassino já começou a ser reconstruído e em 1975, foi reaberto e retomado o Jazz Festival até 1993, quando foi realocado para o Montreux Convention Center, localizado aproximadamente 1 quilômetro do cassino.

Hoje em dia, o cassino funciona normalmente como um cassino rss. O local conta com mais de 10 mil metros de estrutura, bares, e uma decoração bem legal. Vale a pena passear por ali, têm mobílias muito interessantes, tapete vermelho e uma pegada bem legal do glamour da época de glamour dos grandes artistas.

Freddie Mercury e Montreux

O líder da banda Queen, na verdade, nasceu na ilha de Zanzibar, na Tanzânia e morou em vários lugares. Conta a história que ele chegou em Montreux em julho de 1978 com o objetivo de gravar um disco do Queen chamado Jazz, porém, se apaixonou pela cidade.

Em 1980, ele alugou uma casa na beira do lago chamada ‘’The Duck House’’. A vista da casa, inclusive, aparece na capa do último álbum Made in Heaven. Com isso, a banda comprou a Mountain Studio, a gravadora.

Made in Heaven (álbum de Queen) – Wikipédia, a enciclopédia livre
Fonte: Google

Mountain Studios

A banda já tinha lançado seis álbuns e era bem famosa quando chegaram na Mountain Studios, para gravar seu sétimo álbum, Jazz. Todos adoraram a cidade, a tranquilidade e a possibilidade de escrever e trabalhar fora da loucura de Londres, na época.

De 1979 a 1993, a banda Queen foi proprietária da Mountain Studios, um conjunto de salas de gravação dentro do Casino. Inclusive, outros astros como AC/DC, David Bowie e The Rolling Stones também gravaram no estúdio.

A Banda Queen gravou sete álbuns no Mountain Studios, incluindo o último Made in Heaven, finalizado após a morte de Freddie Mercury, que gravou nos seus último dias de vida, já bastante incapacitado.

O Museu

O Museu fica dentro do local original da Mountain Studios, inclusive, a sala de controle se manteve igual desde a época que o Queen gravava por lá. Antigamente, os estúdios eram em dois andares, uma parte do local onde hoje é a exibição, antigamente, era um bar do cassino.

Em exibição, há diversos itens originais que remetem a trajetória da banda como roupas, acessórios, versões originais das canções escritas à mão, instrumentos e itens dos discos.

Além disso, no local, também conta mais sobre a produção de cada albúm gravado por ali e curiosidades sobre a banda. Dá, inclusive, para escutar um pouco de cada albúm. Também tem um pequeno cinema onde é possível ver um vídeo de Brian e Roger contando um pouco da relação deles com o local.

A parte mais legal com certeza é a sala original do estúdio. A única alteração foi a mesa de controle, que eles substituíram por uma mesa que você consegue brincar e fazer um remix com as músicas do Queen.

Eu não entendo nada de música, mas foi legal ficar ali mexendo nos botões e sentindo um pouco dessa vibe dos estúdios de uma grande banda de rock.

Entrada

A entrada no museu é gratuita. Na entrada, eles pedem uma doação para a fundação Mercury Phoenix Trust, que é uma fundação criada por Brian, Roger e o empresário do Queen, feita em homenagem a Freddie para ajudar as vítimas de AIDS, que foi a doença que matou Freddie Mercury.

Estátua

Aproveitando a imersão na vida do Queen, vale a pena andar um pouco até chegar na estátua do Freddie Mercury na beira do lago. Fica perto da praça do mercado e foi doada pelos fãs do Queen e inaugurada em 25 de novembro de 1996.

Horário de Funcionamento

O museu fica aberto diariamente das 10h30 às 22h

O que eu achei? Vale a pena?

Olha, eu não sou uma fã de música, então não tenho toda essa ligação com a banda. O museu é pequeno, não é nada muito grande, são algumas salas e é um passeio bem rápido. Eu achei legal ter conhecido e já aproveitado pra conhecer o Cassino, que realmente, traz muito dessa vibe de Montreux, que é uma cidade bem musical e voltada a vibe do antigo rock and roll.

Mas pra quem é fã de música e da banda, vai adorar ver os detalhes, roupas e curiosidades sobre a banda.

Beijos!

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